sexta-feira, 27 de abril de 2012

Sempre que te vejo assim,
meu amor,eu choro.
Um choro de deslumbramento,
de quem se recolhe em paz
ante o inexplicável
da tua existência.
Sempre que te vejo assim,
minha Deusa Egípcia,eu choro.
Um choro de contrição,
pobre súdito,
profanador de tesouros
a invadir-te amiúde
com os olhos vorazes.
Um choro de contemplação,
leitor de pergaminhos
a decifrar a tua história
enquanto navega pelo Nilo.
Sempre que te vejo,
amor da minha vida,eu choro.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Entre noites e noites,
nos desvelos
das minhas horas,
eu teço flores
onde teu cheiro repousa
e apanho gotas da lua
para apagar
a tua ausência.

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